segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

FOGÃO DE LENHA

Autor: Marcelo Miura
Óleo sobre tela
60x80 cm
Acervo da colecionadora Criseide Di Lello Jordão.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

RÉPLICAS DOS GÊNIOS DA PINTURA

                                                 Réplica da obra de Pierri Auguste Renoir
                                     "Menina com chapéu azul" - Lausane - Coleção particular                                                            Autor: Marcelo Miura

                                       obs: Os olhos da menina estão fora de alinhamento.
                                  Na obra original está assim. Mantive-me o mais fiel possível.

RÉPLICAS DOS GÊNIOS DA PINTURA

                                            Réplica da obra de Pierri Auguste Renoir
                                                        Autor: Marcelo Miura

RÉPLICAS DOS GÊNIOS DA PINTURA

 Réplica da obra de Pierri Auguste Renoir
                                   Jovem com cesta de flores - Lausane - Coleção particular
Autor: Marcelo Miura

RÉPLICAS DOS GÊNIOS DA PINTURA

                                                     Réplica da obra de Claude Monet
                                                            Autor: Marcelo Miura

RELEITURA DA OBRA DE CLAUDE MONET

                                  Releitura da obra de Claude Monet 
                                  Autor: Marcelo Miura

O SUPREMO AMOR DE DEUS


Só podemos amar verdadeiramente a Deus, na medida em que O amamos no próximo. Deus se faz presente em tudo que existe, e é nessa compreensão, que percebemos que o caminho para Ele - O Absoluto -, é seguir a via do amor e da reconciliação, sentindo a assim, a grandeza de alma, que possuímos. Em querer nos unir ao próximo e não tirá-lo dessa estrada, vamos sendo Deus, fazendo por merecer nossa criação, à sua imagem e semelhança. O caminho para Deus, não se faz sozinho e sim, de mãos dadas àqueles a quem amamos e àqueles, a quem precisamos aprender a amar. Porque Deus é o puro Amor, e se ainda, não O distribuímos e compartilhamos com todos sem distinção, ainda não sentimos, a realidade suprema, que Ele É.

Marcelo Miura


Aproveite cada segundo de sua vida para ser, fazer e ter tudo o que desejar. Foque na sua luz e seja quem realmente você é.

A MORTE



O que é a morte perante a vida?
A vida, é a única coisa de real que há. Porque a morte, é só um processo de transformação, que precisamos passar, para podermos transmigrar de uma dimensão à outra. Nunca morremos, porque somos vidas de Deus, eternas como e com Ele. A morte, é o despertar de um sonho, para a realidade espiritual a qual pertencemos. Se a saudade apertar, lembre-se, que os que daqui partiram, estão seguros,agora integrados no Todo, onde Deus É.


“A melhor maneira de homenagear os que partiram, é amar ainda mais, os que aqui, ficaram”.

Marcelo Miura

A ENCARNAÇÃO DO AMOR


Amor incondicional é somente para Deus, porque no plano em que vivemos, onde ainda há julgamentos, cedo ou tarde agimos com nosso ego, criando assim, a ilusão de que existe separação entre nós e os outros. No plano do absoluto que é o plano de Deus, não há separação, porque o ego não existe. Lá, somos todos um. Agora, aqui no plano relativo, onde somos indivíduos, pessoas, vivemos a ilusão de que eu sou eu e não o outro. Com isso, nasce o medo, dando origem a todas as idéias negativas a respeito de si mesmo e do próximo e as condicionalidades em nossas relações. Amar incondicionalmente, implica que devemos amar sem nenhuma condição e isto, neste mundo, é impossível, porque ainda necessitamos se não do reconhecimento por nosso amor, pelo menos um gesto de gratidão daqueles a quem ofertamos o nosso afeto.

Marcelo Miura



Lembre-se sempre da sua divindade, e em contato com sua luz, ilumine seus caminhos a passar, fazendo com que os outros também se reconheçam com luz de Deus.

A SUA VERDADE, É A MINHA VERDADE?


Há pessoas, que dizem adorar falar a verdade o tempo todo. Mas, estas, geralmente não suportam ouvi-las. Com meia dúzia de verdades, ficam com ódio e vão para o ataque ou caem em depressão, fazendo-se de vítimas. É impossível, no plano em que vivemos, ser sincero o tempo todo. Porque, ou viveríamos em guerra ou viveríamos sozinhos, isto por causa da nossa mente, que está quase sempre dominada pelo ego, este, que compara, critica, julga, e condena mantendo-lhe na ilusão de que você é separado do Todo. Sinto: Que o segredo da felicidade nos relacionamentos, é você não desejar falar sempre a "verdade" aos outros, mediante os seus conceitos e crenças que só funcionam para você, e sim, ver além das aparências humanas, transitórias e efêmeras, respeitando assim a verdade da alma de cada um.

Marcelo Miura

PERDOAR... NÃO... PERDOAR...

“Se você quer experimentar-se naquele que não perdoa, experimente. Mas, saiba que um dia, lembrará de quem realmente você é. Ao constatar que somos todos um, um único ser, o todo de tudo e tudo que existe, ainda permeados pela presença onipresente de Deus – onde só há perfeição, harmonia e sabedoria –, verá que não há vítimas no universo, mediante as leis divinas de SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE e da lei de AÇÃO E REAÇÃO. Com essa máxima, iluminado com a VERDADE, fica desnecessário o ato de perdoar e ser perdoado”.

Marcelo Miura

Somos todos UM

Quando uma religião lhe falar, que você é, de alguma forma superior a qualquer semelhante seu, cuidado, para não se enfeitiçar nessa ilusão sedutora e com isso afastar-se de Deus. Porque, qualquer filosofia e doutrina que o afasta de seus semelhantes por preconceito de raça, classe social, grau de intelectualidade, credo, sexualidade etc, não é um local de conexão com Deus e sim um afastamento do Pai. Pois aquele que não consegue enxergar-se no próximo, está no individualismo, onde o ego predomina e longe de estar no Universalismo, onde Deus habita.

Marcelo Miura

sábado, 26 de fevereiro de 2011

BRASIL


Pátria minha adorada gentil
Que me faz calar ao seu ardor juvenil.
Ainda criança. Ó pátria minha
Refaz sua história, na glória de tormentos mil.

Que amor é esse!
Que sinto por terra tão suntuosa, marcante.
Nas verdes matas Atlânticas, Amazônicas,
No calor do Serrado sempre calado... Quieto-me.
Da glória de lutas adversas,
Na escuridão das dores, de partos de heróis;
Como rouxinóis, cantam a liberdade, ao povo meu.

Liberdade essa, de pensamento.
Livre arbítrio real agora;
Não como outrora, cerceado em sua fonte.

Fácil dizer que tens liberdade.
Mas, será que tens atitudes livres?
Será que tens clareza fraterna em tuas escolhas?
Ó... Dúvida essa, que consomem brasileiros.

Terra continental, monumental.
Deus nos fez, com um coração sem igual.
Terra adorada, idolatrada.
Pátria do evangelho, coração do mundo.
Fortalece a fé em seus irmãos.
E manténs, nosso amor ao Mestre.

Mestre amigo, vivo.
Vive em nossas atitudes no bem.
De Belém à Jerusalém,
Da manjedoura à sua cruz
Nossa cruz.

No calvário redentor, faz de seu amor;
Promessa viva em nossas almas,
Sedentas do amor ao Pai.

Com a luz, do evangelho vivido;
Dá lucidez, aos que galgam por posições celestes.
Com vestes de amor, fitados na razão de suas vidas.
Vidas vividas, num Brasil varonil.




Marcelo Miura

ARARAQUARA - 26 DE DEZEMBRO DE 2008.

A ARTE DE SER FELIZ


No cantar dos pássaros,
No desabrochar das flores,
No florir das árvores,
Nos muitos amores.
Feliz eu sou.

Nas minhas muitas vivências,
Nas minhas experiências.
Nesse ir e vir constante,
Lapidando diamantes.
Feliz eu sou... Feliz eu sou.

A cada instante da vida,
No ar que respiro,
Na água que bebo,
No sol que me aquece.
Feliz eu sou.

Na brisa que refresca minh´alma,
Na chuva que irriga plantações,
No enfeitar do arco-íris,
No luar da lua cheia.
Feliz eu sou... Feliz eu sou.

Por ter sido criado por Deus,
Por nascer na carne, pelo amor de meus pais,
Por crescer com meus irmãos de sangue
E conviver, com meus irmãos da humanidade.
Feliz eu sou.

Por viver em harmonia com a natureza,
Vendo somente beleza, na criação de Deus Pai,
Agindo sempre de forma bela, para com tudo e todos.
Feliz eu sou... Feliz eu sou.

Sou feliz por pensar livremente,
Em alegrar minha mente,
Sonhando sempre, em ser melhor do que já sou.

Feliz eu sou, pela certeza de ser filho de Deus.
Feliz eu sou, pela certeza da minha perfeição.
Perfeito na criação... Sou cria do Criador.

Feliz eu sou...
No meu sorriso sincero,
No meu abraço fraterno
E na alegria que dou.

Feliz eu sou, por ser tudo.
E ao mesmo tempo,
Sou feliz por ser, simplesmente eu.

Sou feliz, por poder falar o que penso,
Dizer o que sinto
E ser o que sou.
Sem vergonhas, nem medos,
Apenas sabendo, que ser feliz é uma arte.



Marcelo Miura

Araraquara, 23 de Dezembro de 2009.

ESCREVENDO


Quero poder escrever, mas faltam-me palavras;
Quero poder rimar, mas falta-me ritmo.
Minha mente está confusa, anuviada.
Minhas mãos presas, pesadas.

O que fazer?
A inspiração não vem.
Deixo fluir... Nada sinto.
Olho pro lado... Um vazio,
Fecho os olhos e sinto arrepio.

Que coisa estranha!
Quero escrever;
Mas não sai nada.
Ah!... Só me resta torcer.

Torcendo, espremendo;
Como roupa lavada.
Pra retirar do fundo, algo que valha.
Quero escrever... Quero fazer.

E de repente, sinto um fluir;
Um aroma sabedoria,
Qual brisa fresca, nortear meu coração.
Invadindo minha alma,
E calar minha razão.

Não queira... Expresse.
Não pense... Sinta.
Você é a própria palavra
E o ato de escrever.
Dizia essa voz, em meu ser,
Porém... Sem ver.

E uma frase;
Qual lampejo em minha mente.
Lançada como semente,
Em meu solo, ávido a criar. Surgiu.

"O amor se acende, no calor dos frios".


Marcelo Miura

Araraquara 21 de Abril de 2010.

CRIS... UMA MENINA DE UM TEMPO


Nas verdes lembranças
De minha história,
Alegra-me sentir,
A doçura de mim´fância.

Com tanta pujança e alegria nas artes,
Reporto-me na roda do tempo...
Em águas passadas.

Mulher.
Que outrora menina;
Em suas tardes pueris,
Abraçava-se à relva... Sonhando feliz.

Queria controlar o tempo... Segurar a vida.
Para não...
Não ver o tempo passar.
Sim... Apenas aquela roda girar.

Roda, roda, roda.
Rodava aquele moinho histórico,
Rodando águas,
Moendo seus grãos... Levando o tempo.

Águas passadas,
Passam por nossas vidas.
Levando...
Nossos encantos, dores... Amores.


O tempo passou, a roda girou;
Menina mais...
Não sou.

E hoje,
Vivo saudades...
Do que ontem foi,
Glorioso, histórico e eterno.


Dedicado à eterna amiga

Criseide de Lello Jordão.



Marcelo Miura

Araraquara - 26 de agosto de 2010


O POBRE ROMEU

Rosas na janela
Colhidas nos jardins.
Para minha dama, amada e bela.
Bela adormecida, em lençóis de cetim.

Nos sonhos que a envolve,
Anseio penetrar.
Tocar-lhe a alma,
E tornarmos um só.

Na calada da noite,
Espreitado à sombra da lua,
Transpondo muros da autoridade,
A alcançar o balcão, da minha doce amada.

Queria gritar:
- É o seu Romeu.
- É o seu Romeu.
Mas quem sou eu?
Um rapaz que só sabe amar.

Amo na dor da ausência,
Amo no amar de alguém.
Queria ter você,
Mas não tenho um vintém.

O que seria de mim,
Sem você por perto
A me envolver?
Envolvo-me então, no meu sofrer.


Um sentimento que dói,
Mas bom, para fazer-me ver,
Ainda mais, o quão especial,
Tu és.

Uma pérola, jóia rara,
Aprisionada na concha
Mas segura,
Dos turbilhões da vida.

Não tinha como disputar,
Na época, nada tinha a lhe dar.
A não ser rosas, colhidas,
Furtadas das casas, nas madrugadas sem fim.

Queria desposar-te.
Mas como?
Casei-me com a dor da minha dor.
Mas hoje volto... Volto a viver.
Falando de um tempo,
Perdido no tempo.

E hoje aqui estou a falar-te,
Do meu amor que não acaba.
E só aumenta no passar da vida,
Amor que não cala,
Amor que não para.

Amar é assim,
Sair de cena, para o amar do outro.
Valeu a pena?
Creio que sim.

Amar sem condições,
Amor ingênuo... Puro.
Vim dar-lhe novamente o meu amor.
Hoje, em palavras, noutras janelas.

O amor é o mesmo.
A saudade, matei.
Matei a falar, da bela Julieta,
Que jamais desposei.

Para Criseide de Lello Jordão.



Marcelo Miura

Araraquara – 26 de novembro de 2010 – 11h:50


A GLÓRIA DA VIDA


A glória da vida está em ser o que se é o tempo todo.
Mas, somos o que somos? Assumimos quem somos? Sentimos prazer e realização em sermos nós mesmos? Ou, somos atores autodidatas e vivemos por aí atuando numa grande peça de teatro, que as pessoas chamam de vida?
Será que não é hora, de tirarmos as máscaras e assumir quem realmente somos?
Quem é você? Já se fez essa pergunta? Qual o sentido da sua vida? Por que nascemos? O que é tudo isso, que as pessoas chamam de viver?
Por que nascemos? Por que vivemos? E, para onde vamos depois da morte? Essas são perguntas que o homem se faz desde que se conhece como pessoa.
Mas e aí. Temos as perguntas. Nem sempre as respostas. E vamos levando a vida. Ou, sendo levados por ela. Está valendo a pena? Você sente-se realizado com o seu viver? É feliz, da forma como viveu até hoje? Desejaria viver, o resto dos seus dias assim como está vivendo?
A resposta, nem sempre é um sim, dito com uma satisfação de alma que nos convence. Ouço muito: É, eu sou feliz. Mas...
Estamos vivendo, como nossa alma desejaria viver? Seguimos os anseios da nossa essência? O que faço, faço com satisfação? É... Meus amigos, isto é um convite a uma reflexão, da qual sempre fugimos.
Da trabalho pensar, muitos dizem. Porém, não creio que seja isso. Acredito, que as pessoas não foram educadas para refletir e sim, cumprir ordens. Todo mundo vive no automático, repetindo diariamente as mesmas coisas, sempre do mesmo jeito. Depois, não sabem por que ficam com stress e ansiedade. Eu como artista, gosto muito de observar as pessoas. Eu adoro gente. As pessoas no cotidiano me fascinam.
Como se comportam, com pensam, como vivem. Isto é matéria prima para os meus devaneios, que cansados de ficar na minha mente, saem de mim, através das palavras. Útil? Para mim é. Por que, sempre faço o que minha alma está com vontade. Não reprimo nada em mim. Ser assim me dá felicidade, satisfação.
As pessoas têm gostado do que escrevo. O motivo? É que escrevo com a alma. É a minha alma se comunicando com a sua, dentro da onisciência de Deus. Sempre digo: SOMOS TODOS UM. Somos todos interligados mente com mente. Por isso, que as coincidências acontecem. Estou escrevendo aqui e nem sei por que. Mas, me faz bem escrever e sinto-me ainda mais feliz, quando, de alguma forma, consegui atiçar sua luz aí dentro. Este é o meu objetivo. Atiçar luzes, que são os seus verdadeiros Eus.
Uso o nome Filho da luz, porque vivi muito tempo nas trevas. Trevas das crenças, que pegando dos outros e colocando dentro de mim, oprimi minha essência. Vivi muito tempo da minha vida negando minha luz. Eu me via com os olhos dos outros. E com isso, fui assumindo uma personalidade que não era a minha verdade. Eu sentia que eu era de um jeito e me comportava de outro. Eu não conseguia, não tinha forças e nem sabia como sair daquela escuridão. Eu me criticava sempre, porque fui muito criticado e com raiva de mim, criticava os outros.
Vivemos numa sociedade hipócrita. Fomos criados para isso. Desde pequenos, aprendemos a não expressar o que sentimos. Fomos reprimidos. E quando adultos, para a pessoa se soltar e agir com leveza, com verdade perante a vida, parece tortura.
Por isso, seja quem você é, e pronto. É tão mais fácil! Se tiver com vontade de rir, ria. Se tiver com vontade de chorar, chore. Se tiver vontade, de fazer alguma coisa que sua alma está pedindo, faça. Tenha coragem. Assumisse. Acesse a sua luz, a sua força. Não tenha medo de assumir quem você realmente é. Liberte-se dos grilhões da vergonha que provém do orgulho e da vaidade. Sentimentos esses, quem sempre fazem você ficar preocupado com o que vão pensar e falar de você. Quer um consolo? Já falam. E daí. Nós, também falamos dos outros. Truco.
Permita que sua essência venha pra fora, resplandecendo quem você é. Assim, iluminando todo seu corpo com sua própria luz. Não busque nos outros, a luz que está em você. Não dê essa responsabilidade para pessoas que não sabem quem você é, muito menos, entendem os anseios da sua alma. Seja um farol pro mundo. Ilumine-se para iluminar seus caminhos. Onde há luz, não há trevas. Assuma a bondade inata da sua alma. Não negue amor, não negue ajuda, nem compaixão. Não deixe seu coração ficar duro como pedra, gelado como mármore. Se tiver vontade de amar, ame. É tão simples! É tão maravilhoso, você se permitir realizar aquilo que sua alma está pedindo.
A nossa alma, nossa essência ela quer amar, ela quer perdoar, ela quer conviver, ela quer viver. Mas a nossa mente, quase sempre dominada pelo ego, quer ficar no domínio dizendo: Não, aquela pessoa me sacaneou, nem pensar eu perdoou. Não quero vê-la nunca mais. Pra mim, morreu. E a alma quer amar, mas a mente não deixa. Vivemos nesse conflito. E nem percebemos o mal que isso faz para a nossa saúde. A ciência comprova que distúrbios emocionais, são as causas de inúmeras doenças. Queremos viver, ou queremos morrer?
A vida por si só já é cheia de desafios e a gente vai complicando-a ainda mais, querendo sempre pregar nossas “verdades” e para isso brigamos por conceitos, por ideias, por padrões e por aí vai...
Onde está a leveza da vida? O viver suave, que nos dá serenidade e paz.
A sensação meus amigos, quando agimos de acordo com nossa essência é maravilhosa demais. Deixa-nos leve. É um êxtase. O paraíso. É como estar no céu, pleno e repleto, de quem você realmente é. É você sentir a magnitude do seu Eu verdadeiro. Do seu Eu superior. Da sua alma. Que nunca adoece e jamais morre. É você estar em sintonia, diluído e permeado no amor puro de Deus.
O caminho para esse êxtase espiritual, está em começar a sentir a sua luz, dar mais atenção aos sentimentos positivos que são emanações da sua alma. Elevar a sua frequência, perdoando quem precisa ser perdoado, inclusive perdoando-se. Amando quem precisa ser amado, inclusive amando-se. Quem tem facilidade em perdoar-se, perdoa os outros. Quem tem misericórdia consigo mesmo, tem para com os outros. Quem vê beleza em si, a vê nos outros. E assim somos. É tão simples, porém tão complicado. Mas não impossível. Eis o mistério da vida. Se eu consegui, você também consegue.
Por fim, o meu desejo, é que você possa sentir o quão grandioso você é. E ao sentir, essa força que há em seu interior, você possa manifestar todas as glórias em sua vida. Para que no fim dessa jornada, possa olhar para traz e dizer:
Valeu a pena ter vivido. Agora, na morte do meu corpo material, as cortinas desse palco se fecham. E eu estréio num plano maior, no mundo do absoluto, de onde eu realmente sou.

Com meu carinho, da minha luz para sua luz.



Marcelo Miura

Araraquara – 20 de fevereiro de 2011 – 19h: 22


TORNA-TE QUEM TU ÉS



O medo tem sido um vilão em nossas vidas. A cada dia que passa, sentimos mais medo. E isso, vai paralisando-nos, deixando-nos sem ação. O medo é tudo, o que Deus não é. O medo é o oposto do amor, da fé. O medo nos faz parar, nos faz ficar inertes diante de tudo, diante da vida.
Por que sentimos medo? Qual a razão, deste sentimento abstrato, que faz tantos estragos? Estragos, que sentimos como reais e concretos em nosso corpo. Desestabilizamo-nos diante do medo, diante do desconhecido. Por quê? Por que, sentimos tanto medo o tempo todo?
Se tivermos pouco dinheiro, sentimos medo de passar necessidades na vida. Se tivermos muito dinheiro, sentimos medo de perdê-lo. Medo de amizades falsas, assaltos, sequestros etc. Se não temos um amor, sentimos medo de ficar sozinhos. Se encontrarmos alguém, sentimos medo de ser traídos, medo de perdermos nossa liberdade, medo da separação, aonde, nosso amor vai embora com outra pessoa, ou pior, na morte dele. Casamos ou não, e na espera do filho desejado, sentimos mais medo. Pensamos: Será que nosso filho virá com saúde? Será que nascerá com o corpo perfeito? Ai meu Deus! E se ele ou ela, quando crescer, for homossexual? E se meu filho morrer antes de mim? Eu não vou aguentar... Quanto medo, sentimos!
E tem mais... Se não possuímos, aquela beleza física que idealizamos, sentimos medo de ser rejeitados. Se tivermos muita beleza, sentimos medo de ser usados, abusados, violentados... Crescemos com medo, vivemos com medo, sentimos medo de envelhecer e pavor, do medo de morrer. Em alguns casos mais pesados, sentimos pânico, que é o medo de sentir o medo.
Como fica nosso emocional com tudo isso? Sentimo-nos fracos, sempre apreensivos e inseguros. Nossa força, entusiasmo e esperança, vão sendo minados pelo medo. Por que agimos assim?
Nós nascemos somente com dois tipos de medo. O de cair e o de barulho. Sabiam disso?
Todos os outros tipos de medo, nós adquirimos na educação que recebemos. Hoje, se somos adultos de pouca fé e medrosos, é devido à educação que tivemos. Uma educação, que vai passando de geração a geração, sem reflexões a cerca do que estamos ensinando e aprendendo. Ensinamentos, que são tidos como cuidados. Porém, tornam-se verdadeiros vampiros de nossa força natural. Além do medo, ensinaram-nos o nojo. Que vem do medo de ficar doente. Com isso, temos nojo de tudo e de todos.
Não sou um anarquista, um rebelde que quer jogar tudo pra cima e viver por aí como um maluco. Não. Não é isso. Não acho errado, que ensinem às crianças princípios de higiene, cuidados pessoais e cautela perante a vida. Ao contrário. Isso é fundamental. A questão é o primeiro pensamento, por traz do pensamento. Há sempre um sentimento de medo, por traz dessas lições. O medo de ficar doente, o medo do outro, o medo da vida, e por fim, o medo de Deus. Onde tudo é pecado. Não faça isso, que Deus fica triste. E por aí vai... Lições absurdas, que as pessoas, chamam de atos de amor.
Já prestaram atenção? As pessoas que mais ficam doentes são aquelas, que mais falam de doenças, ou se preocupam com elas. As pessoas, que mais se preocupam com segurança, são aquelas que mais lhe acontecem situações de riscos, onde são lesadas de alguma forma. As pessoas que mais se preocupam com dinheiro, são aquelas que acabam perdendo-o de alguma maneira. Preocupação é medo. E medo é treva. As pessoas vivem na escuridão e nem percebem. E para ajudar, você atrai para a sua vida, tudo aquilo que mais teme. Esta máxima é uma lei.
Em Jô capítulo 3 versículo 25 a 26 diz:
O que eu mais temia aconteceu para mim, e o que mais me apavorava me atingiu. Vivo sem paz, sem tranquilidade e sem descanso, em contínuo sobressalto”. É bíblico gente. E como dizem: A palavra tem poder.
Que tipo de sentimento, estava oculto nas lições que nos passaram?
Somos criaturas de hábitos. Repetimos os hábitos das pessoas que nos cercam, principalmente na primeira infância. Ensinaram para gente lições como: Filho, não saia no sereno, porque, você vai se resfriar. Não aceite presente de ninguém, porque pode ser um bandido, um pedófilo ou traficante. Olha filho, nós compramos um carro novo, mas não conta pra ninguém, porque você pode despertar inveja nos seus amigos. Para as meninas, a coisa é pior. Filha, você sempre deve, abrir os olhos e fechar as pernas. Porque os homens só querem aquilo. Depois que conseguirem o que desejam, eles vão embora e você vai ficar mal falada. Não confie em ninguém. As pessoas sempre têm um interesse oculto. Ninguém faz nada de graça. Esmola demais o santo desconfia. E essas afirmações não têm fim. É o medo, o responsável por tudo isso. Um medo doentio.
Eu observo que as pessoas não se dão sossego, não se permitem ficar tranquilas, ficar com a mente serena e se permitir relaxar um pouco. Vivem preocupadas, ansiosas e agitadas. E assim repetindo, os padrões de pensamentos dos pais. E como resultado disso, tem a mesma vida que eles tiveram. Até com os mesmos problemas.
Por isso, numa certa idade, perguntamos: Eu sou eu, ou sou uma cópia de meus pais? Onde está a minha identidade? Nesse conflito, vamos levando uma vida pela metade. Uma vida, aprisionados na escuridão, que o medo é. O medo é a treva. O amor é a luz. Um exemplo:
Ao entrarmos numa sala escura, um local onde não conhecemos, sentimos certa apreensão. Ao acendermos a luz, sentimos um alívio, um conforto, porque agora, enxergamos onde estamos e o que nos cerca.
Com isso, chegamos ao ponto, onde eu sempre insisto recordá-los. SOMOS LUZ.
Vejam que interessante. Ao acendermos a luz de uma sala escura desconhecida, sentimos um alívio, ao ver, onde estamos. Isto significa que todo o medo fora eliminado, simplesmente com o ato, de se acender uma luz.
Então, será que esse excesso de medo que permeia a humanidade, provém, da não conexão com a nossa luz? Do esquecimento de quem somos?
Se formos luz, por que não a usamos?
Boa pergunta. Na minha experiência de vida e no que vejo por aí, creio que a causa, é que, não nos ensinaram esta mágica. Ao contrário, fomos criados para ter medo de tudo e de todos. O lema sempre foi não confiar em ninguém, pois, o mundo é violento, cruel e competitivo como já citei acima.
Foi nessa escuridão, que crescemos. Por isso, é tão difícil hoje, acreditarmos na nossa luz, muito menos, na dos outros. Perdemos a fé em nós mesmos e com isso, perdemos a confiança no próximo. Vivemos desconfiados de tudo e de todos. Temos dificuldade em acreditar, que há atualmente, pessoas que façam algo, sem interesse algum. Somos filhos de Deus, somos luz, porém, vivemos descrentes... Não confiamos na vida, não confiamos em ninguém. E aí, sentimos um vazio, uma angústia. Uma sensação de falta de apoio, algo a se apegar, um esteio, um conforto, para nos dar segurança. E a ansiedade se instala.
A ansiedade é gerada nas teias do medo. Vivemos ansiosos. Vivemos sempre tensos, sempre na expectativa do que virá. A ansiedade, que provém do medo, faz-nos não ter confiança no futuro. Deixa nossa fé pequena. Ficamos inseguros. E nessa insegurança, nos protegemos. Isolamo-nos dos outros em casas com altos muros, cerca elétrica, cães ferozes, seguranças, câmeras, alarmes ou, em condomínios fechados, com tudo isso e mais um pouco. Blindamos nossos carros e não para por aí...
Esse excesso, de busca por segurança externa, já se torna patológico na sociedade. É doentio.
Somos seres que lutamos por liberdade. Porém, sempre estamos escravos de alguém, de alguma coisa, ou situação. Não é intrigante, tudo isso? Por que agimos assim?
Bom, Jesus já dizia: Homens de pouca fé. Isto, responde a pergunta?
E como ter e ou desenvolver fé, meu Deus? A resposta é fácil, porém difícil de aplicar. TORNA-TE QUEM TU ÉS. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche já dizia.
TORNA-TE QUEM TU ÉS. Mas quem eu sou? Ai... Que pergunta difícil! Nossa! É tão complicado assim, querer ver-se? Interiorizar-se? Por que, relutamos tanto, em não querer viajar em nosso mundo interior? É tão obscuro assim, seu mundo interno? Ou você, assim como muitos, sente um vazio interior imenso? Que vazio é esse que sentimos dentro de nós? Como preencher, esse espaço de mim que não há?
Só há um caminho. TORNA-TE QUEM TU ÉS. Assuma sua imagem verdadeira, criada à semelhança de Deus. Somos todos, filhos de Deus, perfeitos na essência. Centelhas da grande Luz, perfeitos como o Pai. Mas, nos esquecemos disso. Eis a ilusão. E vivemos numa realidade ilusória que nos seduz. Que incita-nos insistentemente a ver separação entre nós e os outros. Numa comparação inútil onde, nos colocamos sempre como superior, ou inferior a alguém.
A verdade é - SOMOS TODOS UM - diante à onipresença de Deus. Ora, se Deus é o Todo de tudo e Tudo que existe, então, Tudo é Deus. E se Deus é o amor, logo, o amor é tudo que há. Só existe o amor. Só existe a perfeição. Mas, perfeição esta, que nossa mente não é capaz de assimilar. A sabedoria de Deus e o seu amor incondicional, ainda estão além da nossa compreensão.
E o que fazemos então?
Enquanto não despertarmos, para as verdades maiores, vamos vivendo o agora, com mais confiança e menos medo. Uma vida, com mais otimismo, motivação e entusiasmo. Um viver leve, confiante e na fé em que tudo se ajeita, com amor.
Ao acendermos a luz - com nossa própria luz -, da sala escura desconhecida de nosso interior, sentiremos a verdade de quem realmente somos. Sentiremos um amor imensurável, uma paz inquebrantável e uma força poderosa. Relembraremos quem somos nós, para que viemos, e para onde vamos. Envolvidos numa confiança, numa certeza, que nos acalma e norteia nosso ser.
E sentindo esse Bem Maior, invadindo nossa alma, veremos somente o bem, a luz e o amor em nós, e consequentemente, nos outros. Dissolvendo-nos neste amor, experimentamos a imensidão de Deus. Nesta infinitude, sentimos a segurança, o amor, a abundância, a alegria e toda a vida do Criador. E nesse êxtase, sentiremos uma força incontrolável, aliada a um desejo imenso de distribuir aos outros, o que somos agora. Espalhando por tudo e para todos, esse novo ser, que sou. Agora, sendo luz, gerando amor, vibrando paz, atrairemos mais disso pela lei da atração, onde, semelhante atrai semelhante. Pois, esta lei universal, faz com que atraiamos para nós, aquilo que mais sentimos e acreditamos ser.
O que mais você sente o tempo todo? Medo, ou amor? Serenidade, ou preocupação? Raiva, ou paz? Fé, ou insegurança? Então, é isso, que mais terá em sua vida. Você é responsável por tudo o que lhe acontece, de bom e de ruim. Você é que atrai. Queira, ou não, aceitar essa verdade agora.
Aceite esse convite a iluminar-se. Não custa nada. Mas, vale muito. Aceite a sua luz, a sua divindade e você conseguirá ver, com melhores olhos, os que te cercam. Pois tudo É Deus.
Veja, sinta Deus em tudo que o cerca, em tudo que vê, em tudo que toca e em tudo que sente. Veja o lado bom e luminoso de tudo e de todos. Fale então de prosperidade, de paz, de alegria, de amor, de beleza, de riqueza, de saúde... E sendo assim, doença nenhuma poderá te atingir, mal algum poderá lhe acontecer, porque estará na frequência do amor e do bem. E é só isso, o tudo, que experimentará. Seja luz. TORNA-TE QUEM TU ÉS. Viva no amor. Seja livre. E viva feliz.

Eu acredito em você. Porque, tu és parte de mim. E eu, sou parte de ti.



Marcelo Miura


Araraquara – 25 de fevereiro de 2011 – 10h: 27