Nas verdes lembranças
De minha história,
Alegra-me sentir,
A doçura de mim´fância.
Com tanta pujança e alegria nas artes,
Reporto-me na roda do tempo...
Em águas passadas.
Mulher.
Que outrora menina;
Em suas tardes pueris,
Abraçava-se à relva... Sonhando feliz.
Queria controlar o tempo... Segurar a vida.
Para não...
Não ver o tempo passar.
Sim... Apenas aquela roda girar.
Roda, roda, roda.
Rodava aquele moinho histórico,
Rodando águas,
Moendo seus grãos... Levando o tempo.
Águas passadas,
Passam por nossas vidas.
Levando...
Nossos encantos, dores... Amores.
O tempo passou, a roda girou;
Menina mais...
Não sou.
E hoje,
Vivo saudades...
Do que ontem foi,
Glorioso, histórico e eterno.
Dedicado à eterna amiga
Criseide de Lello Jordão.
Marcelo Miura
Araraquara - 26 de agosto de 2010
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